FREQÜÊNCIA DE LESÕES NOS SALTOS DE ADESTRAMENTO DA BRIGADA DE INFANTARIA PÁRA-QUEDISTA
FREQÜÊNCIA DE LESÕES NOS SALTOS DE ADESTRAMENTO DA BRIGADA DE INFANTARIA PÁRA-QUEDISTA
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As atividades de adestramento praticadas pelos pára-quedistas os predispõem à ocorrência de inúmeros agravos.A busca por informações sobre as lesões decorrentes dessa atividade militar permitiu constatar uma escassez de informações e de investigações sobre o assunto.A fim de entender as lesões ocorridas na atividade de salto de pára-quedas, é necessário quantificá-las e associá-las aos motivos que as provocaram, quando a situação assim o permitir.Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa foi apontar as principais lesões no salto com pára-quedas, visando descrever sua distribuição e suas características, a partir da realidade brasileira.Os dados aqui obtidos permitiram sugerir algumas medidas preventivas para os agravos de maior ocorrência, além de propor um novo modelo Anti-Aging de prontuário médico que padronize os termos clínicos descritos.
A análise dos prontuários médicos foi o procedimento para a coleta de Cargo Cover dados sobre os agravos, ocorridos no período de janeiro a junho de 2004.A apresentação dos resultados se deu sob a forma de estatística descritiva, com distribuições de freqüência absoluta e relativa.Foi encontrada, por meio deste mecanismo de coleta de dados, uma prevalência de lesões nos membros inferiores (45%) e, dentre estas lesões, as mais freqüentes foram os traumas (33,3%).Em relação ao ponto anatômico acometido, o local mais afetado foi o tornozelo (24,4%).Quanto à prevalência de lesões, considerando-se o lado do corpo, ocorreu um equilíbrio entre os lados esquerdo (42,3%) e direito (38,5%).
Desta forma, por ser um tipo de adestramento de extremo impacto com o solo, combinado com uma seqüência de procedimentos técnicos indispensáveis, as lesões traumáticas, principalmente as entorses de tornozelos, são altamente representativas na população aqui estudada.